"Escrevo sempre e acho muito importante escrever. Se pudesse dar um conselho, diria a todo mundo: escreva. Seja uma carta, um diário ou algumas anotações enquanto fala ao telefone, mas escreva. Escrever nos aproxima do próximo. Se você quiser entender melhor o seu papel no mundo, escreva. Procure colocar sua alma por escrito, mesmo que ninguém leia ou o que é pior, mesmo que alguém termine lendo o que você não queira. O simples fato de escrever nos ajuda a organizar o pensamento e ver com clareza o que nos cerca. Um papel e uma caneta operam milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem esperança perdida."

Nostalgia, nostalgia, nostalgia


Hoje parecia ser um ótimo dia para descansar, dormir a tarde inteira e ter sonhos para o fim de semana. Coloquei a cabeça no travesseiro e me enrolei no cobertor, como um bebê, mesmo não estando frio. Demorei um pouco para chegar num delicioso sono, até que... O telefone toca. No mesmo instante atendi e não era pra mim. Voltei-me ao jeito que estava antes, fechava os olhos e mesmo assim, não adiantava. Pegar no sono de novo estava difícil, mesmo o convencendo de que precisava dormir! Então parei para pensar, pensar na vida, ao invés de contar os míseros carneirinhos. De repente, bateu uma nostalgia sinistra até. Comecei a lembrar das pessoas que não posso mais ter, conversar e nem ao menos, chegar perto. Resumindo: pessoas que já se foram, infelizmente. Depois comecei a chamar a tal da nostalgia de a louca, pois para chegar do jeito que ela chegou, era loucura. Deu saudade do tempo em que não entendia nada da vida, que a morte era como um brinquedo que não ganhei - já que agora entendo o sentido da vida e consequentemente, o da morte -, e que ela era somente um parque de diversões, onde tudo era festa. E agora estou me perguntando o motivo de escrever um texto tão sem nexo como este. Sei lá, talvez a nostalgia tomou conta de mim antes, vai saber. Ah, dane-se! Maldita nostalgia que me faz repetir e usar seu nome toda hora...
Sinto sua falta PAI.


Ps: Peace.

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